Transforme NRs em ROI: treinar colaboradores reduz riscos, aumenta produtividade e valoriza a empresa.

Tiago Maciel
Tiago Maciel
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Tempo de leitura de 5 minutos

Treinamento em NRs como investimento não é apenas uma obrigação legal: é a estratégia que transforma segurança em ROI real para a empresa. No entanto, esse é um erro estratégico grave. Na prática, investir em capacitação em Normas Regulamentadoras (NRs) gera retorno financeiro direto e fortalece a cultura de segurança da empresa.

Portanto, a visão correta é simples: treinar não é custo, mas sim investimento que se converte em ROI (Retorno sobre Investimento). Assim, a empresa protege vidas, reduz passivos trabalhistas e aumenta sua competitividade.


O custo invisível da falta de treinamento

Em primeiro lugar, é preciso compreender o impacto financeiro dos acidentes de trabalho. Além do sofrimento humano, cada ocorrência pode gerar custos expressivos. Por exemplo, afastamentos prolongados aumentam despesas com benefícios, enquanto indenizações judiciais podem chegar a milhões de reais. Além disso, empresas que acumulam ocorrências têm o FAP (Fator Acidentário de Prevenção) elevado, pagando mais contribuições previdenciárias.

Consequentemente, o barato sai caro: ao economizar em treinamentos, a organização abre espaço para prejuízos muito maiores. Assim, investir em prevenção é sempre mais inteligente do que lidar com as consequências.


O que significa ROI em NRs?

ROI, ou Retorno sobre Investimento, é a métrica que mostra quanto a empresa ganha em relação ao valor aplicado. No caso das NRs, esse retorno não se limita a números imediatos. Ele inclui:

  • Redução de acidentes e afastamentos
  • Economia em indenizações e processos trabalhistas
  • Menor desgaste de equipamentos e instalações
  • Maior produtividade e engajamento da equipe
  • Fortalecimento da imagem institucional

Ou seja, o ROI em NRs é medido tanto no financeiro quanto no capital humano. Portanto, cada real aplicado retorna em várias frentes, consolidando a sustentabilidade da empresa.


Exemplos práticos de NRs que geram retorno

NR-35 – Trabalhos em altura

Trabalhos em altura são considerados de risco máximo. Dessa forma, treinamentos adequados reduzem quedas, afastamentos e custos com substituições de pessoal. Consequentemente, a obra não atrasa e a produtividade se mantém.

Um estudo realizado pelo setor de construção civil apontou que empresas que aplicaram corretamente a NR-35 tiveram 40% menos acidentes fatais em comparação com aquelas que negligenciaram o treinamento. Logo, o ROI se torna evidente.

NR-10 – Segurança em instalações elétricas

Instalações elétricas mal gerenciadas estão entre as principais causas de incêndios industriais. Assim, um único treinamento pode evitar prejuízos milionários. Além disso, protege vidas e preserva equipamentos de alto valor.

Portanto, ao investir em NR-10, a empresa reduz riscos operacionais e aumenta a confiabilidade de suas operações. Em resumo, é um ROI que vai muito além da planilha: trata-se de continuidade de negócios.

NR-17 – Ergonomia

As doenças ocupacionais, como LER e DORT, representam boa parte dos afastamentos no Brasil. Em muitos casos, pequenas adaptações nos postos de trabalho resolvem o problema. Com isso, a empresa reduz processos judiciais e melhora a qualidade de vida do colaborador.

Além disso, um funcionário saudável e confortável produz mais. Em consequência, treinamentos baseados na NR-17 geram equipes mais engajadas e entregas mais consistentes.

NR-33 – Espaços confinados

Trabalhos em espaços confinados exigem alto nível de cuidado. Sem treinamento, o risco de acidentes fatais é enorme. Por outro lado, capacitar equipes garante segurança e evita operações de resgate complexas, que costumam custar muito caro.

Assim, a empresa não apenas economiza, mas também demonstra responsabilidade social e compromisso com a vida.


ROI em números: a prova que convence

  • Segundo a OIT, cada R$ 1 investido em segurança e saúde no trabalho pode gerar até R$ 4 de retorno
  • Além disso, empresas brasileiras que aplicaram programas ergonômicos (NR-17) registraram 32% de aumento de produtividade
  • De acordo com estudos de engenharia elétrica, treinamentos da NR-10 reduzem em até 70% os riscos de incêndio

Portanto, não se trata de teoria, mas de prática comprovada.


Cultura de segurança: de obrigação a diferencial

Muitos gestores ainda enxergam o cumprimento das normas como burocracia. Contudo, quando a segurança passa a integrar a cultura organizacional, ela se torna ativo estratégico.

Assim, a empresa retém talentos, atrai parcerias e reforça sua reputação. Além disso, colaboradores treinados se sentem valorizados, o que melhora o clima organizacional.

Logo, a transformação é clara: de obrigação legal para diferencial competitivo.


O impacto na gestão e no RH

Vale destacar que os benefícios não ficam restritos à área de segurança. O setor de RH percebe redução de rotatividade e de absenteísmo. Com isso, a empresa economiza em contratações emergenciais e reduz a sobrecarga das equipes.

Portanto, investir em NRs é também investir em gestão de pessoas. Consequentemente, o ROI aparece em engajamento, retenção e fortalecimento da marca empregadora.


Conclusão: treinar é ganhar

Treinar colaboradores em NRs não é despesa. Pelo contrário, é investimento com retorno direto e mensurável. Assim, a empresa reduz riscos, economiza em processos e fortalece sua produtividade.

Se sua empresa ainda enxerga treinamento como custo, está na hora de mudar essa mentalidade.

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