5 tipos de EPIs para proteção dos olhos e da face
Tabela de conteúdo
Os tipos de EPIs para proteção dos olhos e face no ambiente de laboral é um assunto inevitável ao falarmos de segurança do trabalho. Além disso, lesões oculares e faciais podem ser graves, inclusive com consequências duradouras e, em alguns casos, permanentes.
Por isso, ensinar seus colaboradores a se protegerem é essencial, e isso vale para diversas atividades profissionais.
Uma forma de treinar sua equipe para a utilização dos EPIs é utilizar a plataforma da Beta Educação. Dessa forma, confira um curso online completo de EPIs aqui.
Este artigo destaca os cinco principais equipamentos de proteção para os olhos e a face, seus usos e setores onde são mais comuns.
Vamos agora para os tipos de EPIs para proteção dos olhos e da face
Quando se trata de EPI para proteção dos olhos e da face, há diversos tipos disponíveis para uso.
Pois cada tipo de trabalho possui necessidades específicas, é crucial estar atento a elas para fazer a escolha adequada para cada atividade. Veja alguns dos modelos mais comuns e suas utilidades!
1. Óculos de segurança
Os óculos de segurança estão entre os tipos de EPIs mais comuns. Projetados para proteger contra impactos físicos de partículas, respingos de produtos químicos, poeira e radiação, incluindo a luz ultravioleta.
Além disso, certos modelos são para ambientes com alta exposição a radiação luminosa, como em operações de corte a laser, pois têm lentes com filtros especiais.
Eles são importantes em setores como construção civil, indústrias químicas, farmacêuticas, laboratórios de pesquisa e operações de manufatura.
Dessa forma devem oferecer ajuste confortável, sem comprometer a visibilidade ou interferir em outros equipamentos de proteção do trabalhador, como máscaras respiratórias.
2. Escudo de face
O escudo de face é um tipo de EPI para proteção dos olhos e face que evita o contato com partículas grandes, respingos químicos intensos, calor, faíscas e até certos tipos de radiação.
Diferentemente dos óculos de segurança, esses protegem especificamente os olhos, os escudos são utilizados em situações onde há risco de danos à face inteira.
Eles são particularmente importantes em setores como metalurgia, indústria química, e outros ambientes de alta temperatura, como para profissionais forneiros, por exemplo.
Ele pode ser utilizado em combinação com outros EPIs, como óculos de segurança, para garantir uma proteção adequada contra todos os tipos de riscos.
Leia também: Como escolher o EPI correto? Veja tudo o que considerar.
3. Protetor facial
O protetor facial é um tipo de EPI leve que serve para barrar impactos frontais leves, protegendo contra respingos e poeiras.
Embora ofereça menos proteção que o escudo de face, é adequado para ambientes como laboratórios, saúde, jardinagem e estética, onde os riscos são moderados.
Eles ficaram especialmente conhecidos após a pandemia de Covid-19, quando, além das máscaras, eram usados para minimizar os riscos de contrair o vírus.
A máscara de solda protege contra os riscos associados à soldagem, além de proteger radiação ultravioleta e infravermelha, faíscas, calor e respingos de metal fundido.
Elas possuem lentes que podem se ajustar automaticamente à intensidade da luz, o que permite ao profissional trabalhar com diferentes processos de soldagem sem a necessidade de trocar de equipamento. São indispensáveis na fabricação de metais, construção e reparos que envolvem soldagem.
5. Capacete com viseira
O capacete com viseira é um dos EPIs para proteção dos olhos e face ideal para ambientes de trabalho onde há risco de impacto de objetos, detritos voadores, radiação solar, entre outros.
Esse equipamento é valioso na construção civil, atividades florestais e outros ambientes onde há risco de lesões na cabeça, além dos olhos e face.
A viseira deve proporcionar clareza visual e proteção contra os riscos específicos do ambiente de trabalho, enquanto o capacete deve atender aos padrões de segurança para impactos e penetração.
O uso de EPIs é obrigatório?
Antes de mais nada, é importante deixar claro que legislação brasileira, por meio da Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6), estabelece a obrigatoriedade do fornecimento gratuito de EPIs pelo empregador a todos os seus trabalhadores. Ou seja, não é uma escolha, é uma obrigação da empresa.
O descumprimento dessa norma pode resultar em multas, sanções administrativas e até processos judiciais, além de colocar em risco a integridade dos trabalhadores, é claro.
Outro ponto interessante é que a NR-6 também obriga as empresas a treinarem os funcionários sobre o uso correto e a manutenção dos EPIs, com objetivo de garantir sua eficácia.
Leia também: Portadores de doenças físicas devem usar EPIs?
Treinamento sobre o uso correto de EPI para proteção dos olhos e face
Falar que EPIs são importantes é “chover no molhado”, no entanto temos que pontuar outra questão: a importância do treinamento eficaz para os trabalhadores sobre o uso correto desses equipamentos. Afinal, mais que investir na compra e distribuição dos EPIs, é preciso garantir que eles estejam sendo usados da maneira adequada. Caso contrário, é um esforço em vão.
O treinamento deve detalhar não apenas como vestir e ajustar os EPIs, mas também quando e por que usá-los, reforçando a compreensão dos riscos associados a determinadas tarefas.
Além disso, os trabalhadores precisam saber como inspecionar os equipamentos antes de cada uso, identificar sinais de desgaste ou dano e realizar a limpeza e armazenamento corretos após o uso.
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